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O PRIMEIRO PASSO

Realize o seu pré-cadastro no site oficial do Governo https://vacinaja.sp.gov.br/, com isso você economiza seu tempo, evita ficar em filas e facilita o processo na hora da vacinação. O pré-cadastro está sendo feito por etapas, nesse momento recomendamos que os Idosos acima de 90 anos (a partir de 8/2) e entre 85 e 89 anos (a partir de 15/2) façam seu cadastro imediatamente.

O pré-cadastro não é obrigatório para o recebimento da vacina contra a COVID-19.

A plataforma pede o preenchimento de um questionário em que serão coletados dados como nome completo, data de nascimento, endereço e meios de contato.

“COMO FUNCIONA UMA VACINA?”

Todas as vacinas seguem uma mesma lógica básica: “enganar” o sistema imune, apresentando-lhe algo que seja inócuo, mas que desencadeie uma reação eficaz contra o agente infeccioso, o vírus ou bactéria, que se pretende combater. Isso pode ser feito com os próprios microrganismos inativados (mortos), atenuados (enfraquecidos), com pedaços do microrganismo, ou mesmo apenas com a informação genética do microrganismo.

Se a estratégia funcionar,  o sistema imune “acredita” que o microrganismo está lá, e monta uma resposta imune  como se enfrentasse uma infecção de verdade. Isso gera o que chamamos de  memória imunológica. Desta forma, o corpo fica preparado para reagir rapidamente quando se encontrar, de fato, com o agente infeccioso.

Qualquer agente – vírus, bactéria, molécula, pedaço de molécula – que chame a atenção do sistema imune recebe o nome de “antígeno”. O processo de vacinação consiste em introduzir no organismo antígenos que não causem doenças, mas que o preparem para reagir com eficiência aos que causam.

Fontes:

“POR QUE TODOS DEVEM SE VACINAR?”

Para uma vacina ser eficaz no indivíduo e na comunidade, ela deve cobrir uma porção determinada da população. Essa quantidade de pessoas depende do tipo de vacina e do patógeno. Uma cobertura vacinal alta previne pessoas vulneráveis a infecções, como pacientes com o sistema imunológico debilitado, recém-nascidos e idosos. Esse fenômeno de proteção indireta é chamada de imunidade de grupo.

As vacinas contra o Sarampo devem cobrir entre 93-95% da população, enquanto que as da Poliomielite devem cobrir no mínimo 80%, por exemplo. Sendo assim, quando você se vacina, você não protege apenas a si mesmo, mas também as pessoas que você ama e que por algum motivo não podem tomar certos tipos de vacina.

Fonte: Guia prático sobre Vacinas: como combater fake news sobre vacinas por conta própria

Leituras recomendadas:

  1. Vacinas: se eu quiser, eu tomo!
  2. Estratégias de vacinação: o que se leva em conta?
  3. Sobre Cobertura Vacinal: Thread 1
  4. Sobre Cobertura Vacinal: Thread 2

Histórico de Vacinas e Importância na Sociedade

“QUAL A IMPORTÂNCIA PARA A SOCIEDADE?”

DE ACORDO COM ESTIMATIVAS DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, vacinas salvam aproximadamente 3 milhões de pessoas por ano. Além disso, 1,5 milhão de pessoas poderiam ser salvas a cada ano se recebessem vacinas contra a doença que contraíram. No entanto, olhar somente para a sobrevivência é um erro, uma vez que doenças, ainda que tratadas, afetam a vida social e econômica de todos os indivíduos, além de gerarem bilhões em gastos no sistema de saúde.

DE ACORDO COM UMA PESQUISA DA JOHNS HOPKINS E DA BILL AND MELINDA GATES FOUNDATION, em 94 países de baixa e média renda, a cada dólar investido em programas de vacinação realizados entre 2011 e 2020, são economizados entre 16 e 44 dólares. Esta economia, em valores absolutos, pode chegar a 1.5 trilhão de dólares para esses países.

Fonte: Guia prático sobre Vacinas: como combater fake news sobre vacinas por conta própria

“VACINAS SÃO OBRIGATÓRIAS?

As vacinas são imunobiológicos que possuem comprovação científica e carregam anos de estudo em tecnologias, com uma legitimação sócio-científica-econômica enorme. Elas são responsáveis por evitar cerca de 3 milhões de mortes por ano, segundo a Organização Mundial da Saúde. Além disso, também possuem impacto econômico positivo, reduzindo gastos na saúde para tratamento de doenças imunopreviníveis, já que é mais barato prevenir do que tratar as complicações causadas pelas doenças. Por isso, existem normatizações acerca da vacinação, em diversos países do mundo. No Brasil, a Lei nº 6.259 de 1975 regulamenta a vacinação obrigatória para todos os cidadãos brasileiros. Ainda, é reforçado no Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90) para menores e traz a responsabilidade dos tutores legais de manter sua vacinação em dia. Mas por que ela é obrigatória e no que isso implica?

A obrigatoriedade da vacinação tem como objetivo, a manutenção das coberturas vacinais, garantindo que muitas doenças sejam controladas no país. A imunização coletiva é necessária para evitar epidemias e fornecer proteção aos indivíduos que não podem ser vacinados (por questões como alergias à alguns componentes, portadores de doenças que comprometem o sistema imunológico, ). No Brasil, por exemplo, não há casos novos de poliomielite há 30 anos,  isso graças à vacinação. O vírus ainda é endêmico em países como Afeganistão e Paquistão e como há muito trânsito internacional atualmente, fica fácil atingir novamente o Brasil caso à cobertura vacinal continue em queda.

A vacinação representa um dos diversos deveres que os cidadãos possuem, como forma da manutenção do bem público, sendo uma responsabilidade coletiva. Como membros de uma sociedade, temos direitos e deveres para o bem público. A obrigatoriedade não implica a utilização de métodos à força para que as vacinas sejam aplicadas. Assim como outros deveres estabelecidos por lei, para que seja cumprido é previsto algumas sanções que possibilitam a garantia de que os indivíduos estejam atuando em suas obrigações como cidadão. Para a vacinação, existe a exigência da comprovação da vacinação para algumas atividades como matrícula em escolas públicas, obtenção de benefícios como o bolsa família, inscrição em concursos públicos e para ingressar nesses cargos de cunho público. É previsto ainda o pagamento de multas de três a 20 salários mínimos para os pais que negligenciam à vacinação dos filhos, correndo o risco também de perder a guarda em casos mais extremos. Algumas viagens ao exterior, só são permitidas se houver comprovação de determinadas vacinas, como a de febre amarela.

Existem implicações para todos os deveres previstos por lei, como forma de garantir que os cidadãos cumpram com sua responsabilidade social. A vacinação serve como uma forma de garantia da saúde individual e coletiva, previsto como direito de todos pela Constituição Brasileira. Todos possuímos liberdades individuais, desde que não sejam capazes de ferir o coletivo. A não vacinação leva a prejuízos na saúde pública!

Fontes:

Leituras recomendadas:

  1. Obrigatoriedade da Vacina: discurso contrário vem do Século XIX
  2. Histórico de Vacinas e Importância na Sociedade

“COMO SÃO DEFINIDOS OS GRUPOS PRIORITÁRIOS NAS CAMPANHAS?”

Os grupos prioritários para as campanhas de vacina são elaborados a partir de estudos epidemiológicos e dos estudos de grupos de risco e de grupos de maior exposição às doenças.

A partir de modelos matemáticos, calcula-se de que maneira iremos diminuir os contágios em uma população e diminuir mortes em uma população. Dependendo da doença, priorizamos aspectos diferentes, em cálculos que levam em conta muitas variáveis.

No caso da Covid-19, os grupos prioritários para a vacinação têm sido estabelecidos a partir de grupos de risco e de maior exposição ao vírus. Por exemplo, os profissionais de saúde são prioridade por serem pessoas que têm muito contato com doentes e podem se contaminar, além disso são cruciais no combate à doença.

Os grupos de risco são priorizados por serem as pessoas que mais tem apresentado casos graves e severos da doença e, sendo assim, necessitam de atendimento hospitalar em UTIs, por exemplo.

Estes dois grandes grupos prioritários evitam muito mais mortes em cadeia quando vacinados, pois além de se contaminarem menos (ao termos uma grande cobertura vacinal), diminuem a sobrecarga no sistema de saúde, que está operando em sua capacidade máxima (ou ultrapassando a sua capacidade).

Fontes:

“VACINAS PODEM FAZER MAL?”

Vacinas só são licenciadas para uso humano depois de passar por todas as etapas de teste e avaliação e se mostrarem extremamente seguras. E mesmo após uma vacina conseguir a aprovação das agências responsáveis para autorizar o uso humano, há um acompanhamento para detectar eventuais efeitos nocivos de longo prazo, ou muito raros. Qualquer efeito adverso que possa ser relacionado com a vacina chama a atenção dos órgãos responsáveis, que lançam uma investigação.

Leitura recomendadas:

  1. De graça até injeção na testa? (Parte 2)

“FAZER VACINAS TÃO RÁPIDO COMO AGORA É PERIGOSO?”

Não, se todas as etapas forem respeitadas. O que não se pode é pular etapas. Algumas empresas juntaram as fases 1 e 2, para ganhar tempo. Mas não pularam nenhuma. O estado de emergência justifica a pressa, mas não o descuido que poderia colocar vidas em risco. A aprovação deverá seguir a conclusão dos estudos em fase 3 e a verificação por comitês técnicos independentes.

Leitura recomendada:

  1. “Eu nos protegerei”: o ato de se vacinar em um mundo assombrado pela desinformação

“HÁBITOS SAUDÁVEIS PODEM SUBSTITUIR AS VACINAS?”

Não! A imunização é a provocação de uma resposta imune adaptativa (anticorpos e linfócitos de memória) através da inoculação de antígenos. Uma pessoa só está imune à uma doença se produzir anticorpos e linfócitos de memória. Hábitos saudáveis podem auxiliar na resposta imune eficaz, mas não imunizar.

Fonte do conteúdo: Todos pelas Vacinas

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